Existem abordagens diferentes que podem ser consideradas para tentar obter uma vacina com eficácia maior para uso em humanos. Nos EUA por exemplo os testes estão sendo realizados utilizando a tecnologia RNA que insere na vacina uma partícula sintética do RNA mensageiro do vírus e, então, é injetada no organismo humano e instruída a produzir proteínas que possam ser reconhecidas pelo sistema imunológico.No Brasil o método utilizado em pesquisas impede a penetração do vírus nas células, por meio de anticorpos bloqueadores. Trata-se da abordagem que utiliza o VLP (virus-like particle, em inglês). Segundo Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração (Incor) da Faculdade de Medicina da USP, é como se fosse um vírus oco, sem o material genético, o que impede a transmissibilidade da doença e torna seu uso seguro em vacinas. seguro usar em vacinas. De acordo com Kalil, diferente das mRNA, as vacinas com VLP já possuem histórico de uso, como no papiloma vírus – o HPV. As respostas tendem a ser mais robustas, enquanto a utilização da mRNA gera respostas mais tímidas. O prazo mínimo para que alguma vacina chegue à população é em torno de 18 meses.Curta as páginas do Jornalismo TV Cultura nas redes sociais!Instagram: http://instagram.com/jornalismotvculturaFacebook: https://www.facebook.com/jornalismotv...Twitter: https://twitter.com/jornal_culturaAcesse o site da TV Cultura: http://tvcultura.com.br
Jornal da Cultura foi transmitido pela TV Cultura em quinta-feira 2 abril 2020 à(s) 12:43 hora(s).