A taxa de mortalidade materna subiu no país, avançando em 16 estados, segundo o Ministério da Saúde. Após anos de queda, em 2016, os índices voltaram a subir e se distanciaram ainda mais da meta acordada pelo Brasil com a ONU, que era de 35 mortes por 100 mil nascidos vivos, para 2015. A situação é pior em estados do Norte do Brasil, onde os óbitos aumentaram 11%. Amapá e Maranhão apresentam as taxas mais elevadas de mortalidade. As principais causas das mortes de gestante são hipertensão, hemorragia e infecção pós-parto. O Ministério da Saúde alega que o maior obstáculo para a queda no número de óbitos é a falta de leitos obstétricos, mas ressalta que muitos dos leitos destinados às gestantes são ocupados por mulheres que fizeram abortos inseguros. Por ano, são 220 mil internações, sendo esta a terceira causa de mortes de gestantes. A morte materna é qualquer morte que acontece durante a gestação, parto ou até 42 dias após o parto, desde que decorrente de causa relacionada ou agravada pela gravidez. Convidados: César Eduardo Fernandes, presidente da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia); e Rossana Pulcineli Francisco, presidente da SOGESP (Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo).Curta as páginas do Jornalismo TV Cultura nas redes sociais!Facebook: https://www.facebook.com/jornalismotvcultura/Twitter: https://twitter.com/jornal_cultura
Panorama foi transmitido pela TV Cultura em segunda-feira 27 agosto 2018 à(s) 23:13 hora(s).